sábado, 25 de fevereiro de 2017

A cega e injusta propaganda anti-sedevacantista (parte 2 de 2)


Continuação do artigo “A cega e injusta propaganda anti-sedevacantista”.

“Verdadeiro ou falso papa?”


Esse é o título de um livro inteiro escrito por dois leigos da FSSPX nos EUA, com a benção de Dom Fellay, para difamar o sedevacantismo. Já devidamente refutado pelo Pe. Cekada (pode-se ativar as legendas em português):


Para conhecer a refutação feita pela padre, convido o leitor a assistir o vídeo. Mas há um ponto eu quero destacar, que é a falsificação do texto do Pe. Cekada feita pelos autores do livro. O padre cita várias vezes a heresia pública, mas os autores transcrevem por heresia privada. E fazem isto todas as vezes em que o referido termo aparece. Erros podem acontecer, claro. Mas “errar” várias vezes a transcrição de um termo que altera todo o sentido daquilo que o outro disse, não dá para entender senão como má fé, como vontade deliberada de enganar. Prestem atenção no vídeo e se questionem se há ou não uma sórdida propaganda anti-sedevacantista.

Outro argumento muito interessante apresentado pelo Pe. Cekada é que os “papas” conciliares já eram hereges antes da suposta eleição ao papado. Ou seja, não precisamos tratar da perda do ofício papal, porque eles já eram inelegíveis antes de receberem tal ofício. Isto o livro da FSSPX nem sequer menciona.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

A cega e injusta propaganda anti-sedevacantista (parte 1 de 2)


Já sei por longa experiência que, cada vez que este blog publica algum artigo que traz verdades mais amargas, algumas pessoas deixam de segui-lo. Depois vêm outros e compensam os que só queriam água com açúcar. Pois bem, este é o artigo que, prevejo, fará com que eu perca alguns falsos amigos. Fico triste pelos que preferem continuar na caverna de Platão, sem jamais ver a luz do dia. Mas, no Juízo final, Cristo vai me cobrar a defesa da Igreja, não o número de seguidores do blog.

Esclarecimento prévio

A Tradição da Igreja Católica é realmente algo maravilhoso. Quem assistiu a uma Missa Tridentina sabe disso, e quem não tem meios de assisti-la anseia para ter uma celebração por perto. Um dos grandes males, no entanto, é que vários grupo antagônicos divulgam a Tradição a seu modo. Quando vemos os bons frutos de um grupo, queremos logo apoiá-lo. No entanto, com o tempo vamos discernindo melhor as coisas e vemos que alguns deles só tem um verniz tradicional muito superficial. Outros, no entanto, pareciam defender tão bem a Fé que pareciam inabaláveis. Tal era o caso da FSSPX, até que os eventos que sucederam desde o ano de 2012, começando pela publicação da carta de Dom Fellay aos outros três bispos, mostraram que a árvore estava oca. Os discursos bonitos que faziam contra os modernistas afundaram como uma pedra na água. Depois veio Dom Williamson prometendo salvar a obra, mas acabando por falar besteiras ainda piores do que as que dizia Dom Fellay.

É importante deixar claro que não é apenas por decepção com um grupo que devemos passar a combater o que eles diziam. Isto seria de uma tremenda mesquinhez e orgulho que não poderiam não ser pecado mortal. Uma pessoa ou um grupo de pessoas pode agir de maneira errada ainda pregando doutrinas corretas, agindo em desacordo com aquilo que pregam. Mas não é esta a questão que apresento aqui. O que acontece é que, de tanto agir de forma imoral, eles perderam a imagem de solidez e confiança que tinham construído. E, destruída nossa admiração por eles, passamos a questionar aquelas coisas que nos diziam e que nós aceitávamos sem questionar. E passamos a estudar mais profundamente certos assuntos nos quais eles nos haviam doutrinado. E, somente então, chegamos à conclusão de que parte daquilo que diziam estava errado. Portanto, não estamos combatendo o que eles dizem por causa do que eles fizeram contra nós, como uma forma de vingança infantil e orgulhosa. Estamos combatendo porque o que dizem está errado. Chegamos a esta conclusão tardiamente, porque confiávamos cegamente neles e, somente depois de quebrada a confiança, é que nos dispusemos a questionar o que diziam e chegamos à conclusão de que eles estão errados.

Antes tarde que nunca. Agora é hora de acertar os rumos. E também de fazer o mea culpa por ter me deixado influenciar pelas atitudes que a seguir vou expor e contestar.

Desagravo a Nossa Senhora Aparecida pelo que ocorrerá no carnaval

Provavelmente todos já sabem do que ocorrerá no carnaval de São Paulo, onde uma escola levará o tema de Nossa Senhora Aparecida a um lugar de nudez e pecado:


O clero da igreja conciliar está apenas acompanhando. Muitos fiéis perderam o senso do sagrado e não vêem mal no que vai acontecer. Poucos protestaram. Enfim, o que nos resta é desde já rezar em desagravo.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O cordel da Desistência - Esqueci-me de algumas coisas


*Por Eugênio Mendes

Mais um pouco de cordel para mostrar as incoerências de Dom Williamson.

Como é triste perceber
A decadência de um bispo
Que antes era um leão
Hoje mudou o disco.

Como se o Santo Evangelho
Já fosse Letra morta.

Sem pecado original
A Virgem concebeu
Nem gosto de me lembrar
O que Valtorta escreveu.

Peço a Virgem indulgência,
Clemência e o perdão
Por alguém ter escrito
Tamanha insurreição.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Entrevista de Dom Fellay: “Só falta o selo”

Faz um tempo que eu parei de comentar sobre o caso da FSSPX. Sinceramente, já tenho o caso por perdido. Mas vou fazer mais um comentário que deve ser o último. Quem sabe algum inocente na FSSPX ainda escute e escape da armadilha.

Na entrevista de Dom Fellay à uma TV francesa (clique para assistir ao vídeo, em francês), depois de apontar com alegria as cooperações que já ocorrem na prática entre a FSSPX e a roma apóstata, ele admitiu que, para o reconhecimento, falta somente o selo.

A confusão de Dom Williamson, proposital, sobre a Infalibilidade Papal


Sucede também, algumas vezes, que a ilusão diabólica facilmente se oculta em erros disfarçados pelas aparências de verdade; como também um leve acréscimo ou troca de palavras corrompem o verdadeiro sentido da doutrina. Assim é que a profissão de fé, em lugar de produzir a salvação, leva por vezes o homem à morte, em virtude de alguma alteração, que sutilmente lhe tenha sido feita. 

Papa Clemente XIII, Encíclica In Dominico Agro, 14 de junho de 1761.

Em seu “Comentário Eleison – n° 374” de 13 de setembro de 2014, o bispo Richard Williamson faz alguns “comentários” desastrosos sobre a Infalibilidade Papal. Seus argumentos, repletos de modernismo, pretendem defender a Infalibilidade, negando a autoridade do Papa fazendo uma grande confusão de termos, talvez proposital. 

Dom Williamson e seus olhares para roma modernista

“Medicamos Babilônia e não há sanado. Abandonemo-la!” Jeremias 51,9


Prezados amigos,
Salve Maria!

Os escândalos do líder da “Resistência” não cessam. Talvez “o cansaço de resistir” tenha falado mais alto.  Do que falo, senão doComentário Eleison nº. 495 publicado por Dom Richard Williamson no dia sete de janeiro deste ano. Não é a primeira vez que Dom Williamson escreve/diz coisas semelhantes. Certa vez ele teria dito que pegaria o próximo avião para Roma, caso o Papa Francisco lhe autorizasse a fundar uma Sociedade. Bom, para defendê-lo, foi dito que Dom Williamson acreditava não teria autoridade para fundar Congregações e organismos do tipo, e que precisaria de umaautorização do Papa Francisco. Acontece que posteriormente foi fundada uma Congregação que intitularam “Sociedade Sacerdotal dos Apóstolos de Jesus e Maria”, por Dom Faure, bispo da “Resistência”. Inclusive, mandaram cantar o “Te Deum” por essa fundação. Para, então, justificar a ereção desta nova Congregação, lançou-se mão desse texto.