Xilogravura do século XVI representando os 15 mistérios do Rosário
1 – O Rosário, tal como ele foi recitado desde a época de São Domingos (entre 1170 e 1221), ou seja, desde oito séculos, deu inumeráveis provas de sua eficácia sobrenatural, tanto no plano individual (é um instrumento poderoso de santificação, graças ao qual o Céu se povoou e se povoará até o fim do mundo de inumeráveis eleitos), como no plano social e político, assegurando a vitória da Cristandade sobre os inimigos da verdadeira Fé (cátaros, muçulmanos e protestantes em particular: toda a história da Igreja desde o século XIII testemunha isto). Portanto, já que o Santo Rosário mostrou sua perfeita eficácia durante oito séculos, assegurando a salvação das almas e da Igreja militante, não há nenhuma razão para modificá-lo substancialmente. Além disto, nas últimas aparições de Fátima, reconhecidas pela Igreja, às quais o Papa (João Paulo II, n.d.t.), se refere na sua carta apostólica (Rosarium Virginis Mariae, §7), a Santíssima Virgem pede, em cada uma de suas aparições, a recitação quotidiana do Rosário tal como sempre se praticou.