Fiel sendo crismada sob condição por Mons. Williamson. |
Na antiguidade, a palavra óleo (oleum)
designava o líquido obtido pela pressão das olivas. Quando Nosso Senhor
instituiu o Sacramento da Confirmação, Ele determinou que os ministros usassem
óleo, ou seja, o óleo de oliva.
Foi assim, na Igreja, até dia 3 de
dezembro 1970, quando o Papa Paulo VI autorizou, por motivos meramente práticos,
a utilização de óleo vegetal na administração do sacramento do Crisma.
A validade de qualquer
sacramento requer: ministro legítimo, forma correta e matéria própria do sacramento.
Portanto, a Confirmação administrada sem o óleo de oliva é inválida.
O óleo de oliva é raro e caro no
Brasil. Em razão disso, muitas dioceses pouco ortodoxas não consagram óleo de oliva na
Quinta-Feira Santa . Quem paga o preço são os fiéis
que ficam sem as indispensáveis graças provenientes do sacramento.
Em razão disso, os bispos tradicionais
confirmam os fieis “crismados” no modernismo - SOB CONDIÇÃO - com o óleo de oliva,
situação prevista na doutrina e no direito canônico. Trata-se de uma forma de afastar
qualquer tipo de dúvidas em relação a validade do sacramento. No caso do
Crisma, o bispo diz:
“ Se não estais confirmado, eu te marco com o Sinal da Cruz e te confirmo
com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
Neste fim de semana, Mons. Faure,
bispo da tradição, estará na Capela Cristo Rei e em outras Missões do Padre
Cardozo confirmando os fiéis, inclusive “sob condição”.
Aqueles que desejarem afastar
qualquer tipo de dúvidas a respeito da recepção do sacramento poderá
confirmar-se “sob condição” neste sábado. Estes devem preencher os requisitos
básicos que são: noções básicas de catecismo, ciência da natureza e importância
do Sacramento e reta intenção.
A cerimonia de Confirmação será neste
sábado às 18 horas.
Quem tem o interesse de crismar, deve ligar nos seguintes números:
31- 94999016 ou 31-99175529
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